O QUE RESTA DE NÓS

Minh'alma padece inquieta

Meu coração palpita

Mas não desperta

Entorpecida e trêmula de frio

Na solidão atroz do meu vazio

Reflito sobre o que além mais me espera

Na penumbra o gosto da saudade amarga

E meu silêncio abafado indaga

Será amanhã um novo dia?

Ou apenas hoje, tempo de ventania, é o que resta de nós...

Uma lembrança vaga?

Caterine Araújo
Enviado por Caterine Araújo em 10/04/2010
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