BRINDE
Hoje, amiga, vim aqui te visitar
e fiquei surpreso com a tua aparência:
parece que o tempo não consegue
deixar marcas em teu semblante.
Há sempre uma eterna inocência
bailando em tua face louçã,
como o brilho de uma eterna manhã...
Fiquei meditando nesse mistério
e logo descobri a fonte da juventude:
os versos que escreves,
a magia das tuas palavras sagradas
destilam o suave elixir.
A poção mágica
são eles, os teus poemas,
que inauguram toda essa leveza
e remoçam a cada dia
a beleza do teu existir.
Hoje vim te visitar e sorvi os teus versos
em taças de cristal, bordadas em ouro e carmim:
espero que façam o mesmo efeito em mim.
Tim-tim.
(Dedicado a todas as poetisas que escrevem com o fio do lápis da alma e do coração).