De onde? Como? Por que?

Texturemas transcendentais
FotoArte: flaviopettinichi - 2010


E a forma literária, sem que a busque,
se revela em mim, pó...
De antiga argila ora,
ora de estrelas chora,
moldadas na alma, sonora,
do sem fim das rimas,
mínimas,
nem sempre combina,
desafina.
Sem chance de aprendida erudição,
arde em chamas,
só feita de intuição.
Me baila no olhar a carícia
de essências comprometida,
moldadas no sonho,
na aprendizagem de amar.
Serve o outro em mim, você,
conhece do imponderável possível,
o prazer, desconhecido que sou,
na alegria de viver...
Arte de ser.