Fragmentos do novo tempo
Fragmentos do novo tempo
Bate o novo tempo na minha porta...
Não importa que ainda há poeira não minha mente...
Docemente trago apenas rosas azuis colhidas de um antigo universo distante
São flores raras, astrais de velhos jardins do Senhor que habitam entre as raízes do amor e entre nós
Nos fragmentos, os mambembes momentos de um belo instante, que é - ao mesmo tempo- nascente e foz:
Primavera constante de um tolo instante de uma nova era...
A pulsar em meio às estrelas, a nascer em cada ser que ainda acredita em duendes e fada no fluir da rósea Alvorada...
E pra quem amou de verdade e ainda vai amar..
Apenas vai ficar em um canto perdido do universo..
Um canto, uma história, um pouco enraizado do amor e do próprio esquecido verso...
A energia pura como novo Estela, vela de um barco sideral a singrar
Encanto em alegria que ninguém pode perceber
Harmonia em doce guerra de quem amou sem pedir nada, apenas amou sem querer nada em troca e... caminhou pela luzente estrada...
E em um jardim que nunca existiu, floriu ciranda e brincadeira de criança...
Simplesmente, em meio aos fragmentos de um novo tempo... o preguiçoso vento no norte, revestido em trova de uma tola esperança...
(Segue o teu destino, rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas, o Resto é a sombra de árvores alheias. Fernando Pessoa).
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