O amigo que nós todos temos
Nessa noite de sons intimidantes eu me desespero,
a escuridão repentina me mete medo.
observe a chuva que caí com o céu estrelado,
que leve com ela pedaços irreparáveis eu espero!
Aproxime-se amigo, deixe-me lhe contar um segredo,
sinto-me rodeado por corpos inanimados,
veja a estagnação diante dessa tempestade sorrateira,
apesar do meu destino eu estar ciente e preparado,
não quero ser levado assim de qualquer maneira,
você é o único que estará comigo até o fim,
afastando o ilusório envolvente e me protegendo das feras,
em cenas inusitadas ou turbulências repentinas jamais se desespera,
a razão de me haver ainda sanidade é ter você dentro de mim.