POESIA É MINHA ALMA
POESIA É MINHA ALMA
Joyce Sameitat
Poesia... Baton que uso na boca do coração;
O pó facial que brilha suave em minha face...
É também o eco longínquo de uma canção;
Que quisera eu ela em mim sempre cantasse...
Make up do meu ser com sentimentos vários;
Que se pinta de acordo com o seu estado...
Desde aqueles que são espúrios ou sábios;
Até os de amor... Da solidão são o estuário;
Quando dentro de mim está tudo mesclado...
Poemas que dou a luz para se eternizarem;
Dentro das almas que a eles se alinham...
Saem da minha mente sem marcas deixarem;
Mas chegam a doer se de mim se retiram...
Poesias encantos que da alma se desprendem;
Deixando um rastro de perfume onde passam...
A mim que os escrevo sempre surpreendem;
Pois curam minhas emoções ou as embaçam...
Quantas vezes procuro derramar sentimentos;
De uma forma que seja ao menos coerente...
Mas eles não deixam, são muito turbulentos;
Se escondem com rapidez na minha mente;
Enquanto o coração os chama para dentro...
Maquiagem que invisível fica em meu ser;
Totalmente contrária da que uso na face...
Mas todo meu sentimento está podem crer;
Nela escondido como que se mascarasse...
São Paulo, 14 de Março de 2010