ATMOS FERA
Quanto ardor nesta atmosfera
Que nos resta respirar!
Ar...Dor.
Nesta fosforescência que alumia
A escuridão nostálgica de um
Passado empalado pelas visceras
Ontogênicas dessa má formação;
O escárnio é tua voz,
Quadro negro que assenta tua
Palavra renegada neste malnascido
E obscurante perplexo do calar!
Refalsado é a ladainha de
Má-lingua...lacrimotomia feita
Para verter cicuta em
Cálices imundos!
Olhos impuros!
Estúpido estupor a paralisar
Ossos e músculos nesse maligno
Ato de desprezar a carne
Podre e infestada de todos
Os odores piréticos que
Te conduzem ao cume
Do febril azedume
Que te abraça
Nesse eterno
Caminhar...
Quanto ardor nesta atmosfera
Que nos resta respirar!
Ar...Dor.
Nesta fosforescência que alumia
A escuridão nostálgica de um
Passado empalado pelas visceras
Ontogênicas dessa má formação;
O escárnio é tua voz,
Quadro negro que assenta tua
Palavra renegada neste malnascido
E obscurante perplexo do calar!
Refalsado é a ladainha de
Má-lingua...lacrimotomia feita
Para verter cicuta em
Cálices imundos!
Olhos impuros!
Estúpido estupor a paralisar
Ossos e músculos nesse maligno
Ato de desprezar a carne
Podre e infestada de todos
Os odores piréticos que
Te conduzem ao cume
Do febril azedume
Que te abraça
Nesse eterno
Caminhar...