O grande sinal mais aceso que não apagou

No grande sono eterno da noite...

Ouviu-se um forte sinal estampido...

O chão voltava a tremer de medo...

No tempo partido do fogo acesso...

Estava o vulcão formando as lavas...

Pra morte esquecida do tempo passar...

O que mais falar se hoje pode aprender...

Emblemas são lanças que faz um dia valer...

Estava a saudade do monte caindo nas trevas...

Naquela garganta das rochas de muito valor...

Restava a verdade do tempo sagrado da vida...

No manto acordado sentido espinhos da dor...

Fazendo a resposta por não se salvar as vidas...

Naquele sofrimento de muitas lamentações...

O grande porte do pico que ainda fogo respira...

O que mais ferido se esconde do forte calor...

O que krakatoa responde no fogo da dor...

O grande sinal mais aceso que não se apagou...

Justiça feliz de verdade é fonte de equidade...

O que mais fiel se pode viver é letra solene...

Da mão que se salva segura a voz do tempo...

No morro das flores estão os grandes momentos...

Da grande cidade dos monges que foi o passado...

Agora de novo acordado socorre os lamentos...

E Campel
Enviado por E Campel em 14/03/2010
Reeditado em 27/06/2010
Código do texto: T2138653
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