A arte da criação
Criar é a arte de esnobar.
É crer que as tantas idéias eróticas
Sobem e descem dentro do peito
Em avalanches repentinas e caóticas.
Crer é esbanjar lucidez.
É ver que as idéias libertinas
Entram e saem boca afora
Em avalanches caóticas e repentinas.
Crescer é obedecer aos falsos padrões.
É fazer da idéias, alegoria
Que a repentina lucidez descortina
Em caóticas avalanches de sabedoria.
É a crença nas idéias que renascem
As inspirações que crescem repentinas
A lucidez que desafia a sabedoria
Em avalanches caóticas e libertinas.