Um dia? Era treva…. escureceu
e meus olhos divagavam
por entre as sombras do nada
morto o sol tive medo
e acolhi-me à proficiência de Deus.
Nesse calar sereno
Por entre nuvens de clarão diáfano
minha alma foi tocada
a cura do meu encerro.
Bem-querer, sereno refúgio
O chão, que havia perdido
O cálice, que extravasara
A fé, que se extinguira
A paz, que vagueava
A esperança, sem confiança
A alegria, sem entidade
E nesse gesto sereno
por entre o céu velado
tudo passou a ter sentido
Estendi a minha mão
nesse jubilado e cândido desejo
e a paz desceu como um beijo
sob a minha lucidez.
De tta

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Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 09/03/2010
Código do texto: T2128222
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