Realidade*
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Quando o silêncio aparece,
Bem sei o que será de mim.
Nas horas de luta que acontece,
Descubro o outro EU em mim .
Essa aparição sem sombra,
Retrata a vida fugaz e finita.
Ajusto a vida à morte que assombra
O ser abstrato, que no corpo habita.
Na alegria da vida,a tristeza da morte,
Evidencia uma dor insana inexprimível,
Quando um,pela morte o outro condena.
Na aflição de uma silenciosa surpresa,
Serei no futuro alguém inlembrável,
Que caminhou na vida,sem encontrar o norte.
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Alzira Paiva Tavares
Olinda 07/03/2010