Realidade*

***

Quando o silêncio aparece,

Bem sei o que será de mim.

Nas horas de luta que acontece,

Descubro o outro EU em mim .

Essa aparição sem sombra,

Retrata a vida fugaz e finita.

Ajusto a vida à morte que assombra

O ser abstrato, que no corpo habita.

Na alegria da vida,a tristeza da morte,

Evidencia uma dor insana inexprimível,

Quando um,pela morte o outro condena.

Na aflição de uma silenciosa surpresa,

Serei no futuro alguém inlembrável,

Que caminhou na vida,sem encontrar o norte.

***

Alzira Paiva Tavares

Olinda 07/03/2010

arizla
Enviado por arizla em 07/03/2010
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