OUTRA VEZ, NÃO!

Desvairada rota obscura

Como me encontras assim

Desprevenida?

Se nada fiz, não te busquei

Teu lodaçal, porém

Cobriu meu cérebro

E minha mente conturbada

Enlouqueceu.

Vazios que fazem o relógio da existência

Obstucalizar o meu trajeto

Sem ilusão

Morta de vida

Me envolvo em brumas

Enervantes.

Não te quero em minha alma

Deixa de querer ser

A companheira

Pois teu reinado

Durou uma existência.

Hoje sou mais que tua guarida

Te expulso de uma vez

Da minha vida.

Vai-te p'rá longe

Secando meu soluço

Leva os espinhos

Que ferem meu viver.

Giustina
Enviado por Giustina em 01/03/2010
Reeditado em 02/08/2015
Código do texto: T2113185
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