OUTRA VEZ, NÃO!
Desvairada rota obscura
Como me encontras assim
Desprevenida?
Se nada fiz, não te busquei
Teu lodaçal, porém
Cobriu meu cérebro
E minha mente conturbada
Enlouqueceu.
Vazios que fazem o relógio da existência
Obstucalizar o meu trajeto
Sem ilusão
Morta de vida
Me envolvo em brumas
Enervantes.
Não te quero em minha alma
Deixa de querer ser
A companheira
Pois teu reinado
Durou uma existência.
Hoje sou mais que tua guarida
Te expulso de uma vez
Da minha vida.
Vai-te p'rá longe
Secando meu soluço
Leva os espinhos
Que ferem meu viver.