Aquele corpo...
Se aquele corpo falasse,
Ele murmuraria em tons solícitos,
Diria que já saciou a sede de muitos,
Mas só de mim ele matou a fome!
Se aquele corpo pensasse,
Riria como uma depravada presa na abadia,
Extenuava-se em doses de papoula,
E libertaria o mais prolixo dos apurados,
Para juntar-se a minha insígnia,
Quase insignificante...
Se aquele corpo berrasse,
Gritaria como uma louca engaiolada,
Sedenta e vazia,
Sonora e silente...
Se aquele corpo voasse,
Sumiria,
Quem sabe?
Cairia,
Ou ainda...
Poderia...
Acoplar e quem sabe,
Copularia agora, já!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
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