OFICINA DA ESSÊNCIA

Destino desconhecido, por onde vaga a mente,

Lenta a mente não reconhece,

A mente vaga que desconhece,

O caminho que não se pressente.

No tempo que foi passado, sabe-se que foi presente,

Não se fez dele uma dádiva, inquieta a alma,

Insustentável vazio, outrora se desfez a calma,

Enquanto buscava-se futuro, na fúria inconsciente.

Quanto de tempo pede a vida, clama por mais, tudo é pouco,

Ânsia de essência, infindável busca, onde se encontra...

Duela a razão contra a emoção, ora é lúcido, ora é louco.

Falta aos olhos, sonhos saltitantes,

Saltitam idéias, meras idéias divagam na mente

Desejos guardados, fantasias mirabolantes.

Celêdian Assis
Enviado por Celêdian Assis em 26/02/2010
Reeditado em 13/10/2010
Código do texto: T2108145
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