OFICINA DA ESSÊNCIA
Destino desconhecido, por onde vaga a mente,
Lenta a mente não reconhece,
A mente vaga que desconhece,
O caminho que não se pressente.
No tempo que foi passado, sabe-se que foi presente,
Não se fez dele uma dádiva, inquieta a alma,
Insustentável vazio, outrora se desfez a calma,
Enquanto buscava-se futuro, na fúria inconsciente.
Quanto de tempo pede a vida, clama por mais, tudo é pouco,
Ânsia de essência, infindável busca, onde se encontra...
Duela a razão contra a emoção, ora é lúcido, ora é louco.
Falta aos olhos, sonhos saltitantes,
Saltitam idéias, meras idéias divagam na mente
Desejos guardados, fantasias mirabolantes.