Perfil que aliena.



Dentro do eterno, o mortal.
Um no outro entrelaçados,
fundidos,
moldam dias e caminhos,
destino em destinação.
Porque me confundes e me é familiar,
te desconheço. Te esqueço,
Te relego, renego, desapareço.
Aflito me escondo
No banal de ser, conhecer,
sopra o ar do descaso.
Por que o faço?
Desamor nos abate.
Nada mais vale,
do que revelas em vivacidade e mistério.
O que encobres me afasta
do desconhecido de ti,
no diverso e turbulento.
Nada crio, nada invento.
À superfície me atenho,
de tudo distraio, me alieno,
de qualquer sustento,
suporte e desafio
sem norte...
Lamento?!?!