(imagem Google)

Do Cocho Ao Pasto


Crescemos cercados,

cevados,

sendo letrados,

teleguiados a não expor nenhuma indagação,

pensar controlado,

agir fiscalizado se se molda ou não.

Do cocho ao pasto,

indescritível sensação,

mente liberta,

pensar liberado,

sem as amarras,

e as censuras discretas ao pretexto de educação.

Descanso no pasto,

o cocho de outrora reforçou minha inquietação,

em pensar por mim mesmo,

agir como quero,

seguir meus desejos,

ser o que sou,

sem falsas promessas de irreal libertação.
O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 03/02/2010
Reeditado em 12/02/2011
Código do texto: T2067834
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