A Nova Era

Corpo nas pedras, pedras no caminho

Deitado permaneço, sozinho

Ouço passos, vozes, vejo pessoas

Do horizonte elas vêm cantando

Vestes brancas, como acesas

Mulheres, homens, idosos e crianças

Cada um com uma informal beleza

E uma incomum paz e esperança

É como se nada fosse mais importante

Que amar sem medida ao outro

É como se todo amor não fosse o bastante

Reluzem distantes ainda, seus colares de ouro

Chove fino, e em meio às nuvens um raio de sol

Amarelo como jamais pudera estar

Tudo forma um único sentido, e o arrebol

Muito mais paz me consegue causar

A terra tornou-se agradável

É uma era admirável

Antigo e novo se misturam

Se completam e perduram

Levanto-me, é hora de proclamar

A liberdade do amor e do amar

Da Alexandria à Zurique

De alpha à ômega justifique

O firmamento é diferenciado

O pensar já não é pecado

E juntos estamos

Constituindo planos

Assim, como todos os que nasceram e morreram desde os primórdios...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 25/01/2010
Código do texto: T2051075
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.