SEDA E FÚRIA

Seda é a própria mulher

Fúria é o homem

Na busca se consomem

Entre a delicadeza...

Do ser poderoso e elegante

Com o animal passional

Dualidades sempre presentes

Marcando as diferenças

No âmago das magias

Que capta a poesia

Na metamorfose dos dias

Das noites frias e vazias

Nas madrugadas de boemia

Ou na alvorada que irradia

A seda veste-se da beleza

A fúria nas cruéis incertezas

Há que se ter por elas a clareza

Para perceber suas entranhas

Que se encontram na natureza

Do amor sublime que nos fascina

Que tem a textura da seda

No amor que explode furioso

Na fúria selvagem da própria vida

Um perece e desaparece

Quando o outro esquece

Um ao lado doutro...

Diz-se que é 'amor perfeito'

Que esse tipo tem e leva jeito

É o sal da terra que tudo tempera

O alimento da felicidade

Da saúde e da prosperidade.

Hildebrando Menezes

Nota: Inspirado no texto “Diferenças’ de Silvia Mendonça

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 21/01/2010
Reeditado em 21/01/2010
Código do texto: T2042590