Na ultima lágrima
E o céu estava cinza, feito um véu negro!
O bosque estava inquieto a murmúrios...
Vozes abafadas e velas de néon,
Sem som, sem cor, fosco das trevas...
E como num toque divinal, abre-se um vão no infinito!
Um som ecoa em uma só nota.
E como portal do além, desce um turbilhão de anjos,
Varrendo as sombras, instalando nova luz.
A paz e a esperança é um sentido único!
Até os temeres absorvem o sinal...
O sorriso multiplica-se, nas faces, sem igual.
Uma conquista, entre sábios e leigos!
O mar se aquieta, e somente banha e não bate!
O vento assopra em folhas, em galhos, em flores...
O amor renasce, os anjos em sorrisos, voltam.
E a vida ressurge novamente, neste luzir...
... A morte? Nunca mais!
............” Catarino Salvador “.