O sabor do sangue...

O sabor do sangue...

Doce, incorpado, razão etérea do viver...

A ceia da vida eterna, inccubus...

Succubus, onirizada...

Enfáticos desejos de amor...

Envolve-la em braços, degustar sua alma...

Penetrar suas entranhas...

Não, não pode ser mulher comum...

Sangue real...

No leito de pétalas vermelhas,

a vela, o poder, o desejo...

Degustar seu corpo até deglutir o espírito...

Deidade da sabedoria...

Lua cheia, o fallo enrrigecido...

Suas formas banhadas ao luar...

Estrelas sintilam, suas entranhas famintas...

A viagem às trevas, a luz da razão...

O orgasmo latente...

Um reviver onipresente, potente...

Energias difundidas, o rito do transcender...

O júbilo escarnecido do sabor da alma...

Enfim o infinito...

Em braços à morte, o renascimento...

O sangue, o laço eterno, necessidade constante...

Agora, senhora da vida e da morte...

O Rainha, tens um Rei...

Nossos vôos assombrarão infiéis...

O pavor dominará suas mentes...

Juntos reviveremos um novo mundo...

Mordidas ao ogro da vida...

Somos imortais posto à chama...

O Sabor da sabedoria...

O néctar da existência...

O domínio por excelência...

A trilha da liberdade...

O infinito da sagração...

Caminhemos nus ao luar...

Voaremos aos céus da verdade...

Profanamos o amor sábiamente...

O baco à profaneidade...

O genocído à hipocrisia...

O paganismo feliz...

A imortalidade...

O Merlin da magia sombria...

O Merlin sombrio
Enviado por O Merlin sombrio em 18/01/2010
Reeditado em 18/01/2010
Código do texto: T2037412