O sabor do sangue...
O sabor do sangue...
Doce, incorpado, razão etérea do viver...
A ceia da vida eterna, inccubus...
Succubus, onirizada...
Enfáticos desejos de amor...
Envolve-la em braços, degustar sua alma...
Penetrar suas entranhas...
Não, não pode ser mulher comum...
Sangue real...
No leito de pétalas vermelhas,
a vela, o poder, o desejo...
Degustar seu corpo até deglutir o espírito...
Deidade da sabedoria...
Lua cheia, o fallo enrrigecido...
Suas formas banhadas ao luar...
Estrelas sintilam, suas entranhas famintas...
A viagem às trevas, a luz da razão...
O orgasmo latente...
Um reviver onipresente, potente...
Energias difundidas, o rito do transcender...
O júbilo escarnecido do sabor da alma...
Enfim o infinito...
Em braços à morte, o renascimento...
O sangue, o laço eterno, necessidade constante...
Agora, senhora da vida e da morte...
O Rainha, tens um Rei...
Nossos vôos assombrarão infiéis...
O pavor dominará suas mentes...
Juntos reviveremos um novo mundo...
Mordidas ao ogro da vida...
Somos imortais posto à chama...
O Sabor da sabedoria...
O néctar da existência...
O domínio por excelência...
A trilha da liberdade...
O infinito da sagração...
Caminhemos nus ao luar...
Voaremos aos céus da verdade...
Profanamos o amor sábiamente...
O baco à profaneidade...
O genocído à hipocrisia...
O paganismo feliz...
A imortalidade...
O Merlin da magia sombria...