Yansã
Yansã
Soberana das tempestades
Senhora dos raios
Capitã da nau dos ventos
Que correm céus, frestas, abismos e
Contam do mundo
Cheio de forças da natureza
E espalham o milagre da vida.
Soberana das tempestades
Luz dos raios que iluminam
a sorte e a consciência
Lampejam em nós
A beleza das rosas vermelhas
Das verdades sangrentas
Da força que não se queda,
Do calor que não queima,
E, acalenta a guerreira soberana
natureza.
Que é livre e libertadora,
Quebrando os grilhões
E, as tristezas que nos amarram
Ao pé da mesa
Do apenas possível.
Senhora dos raios,
Senhora que lampeja
Em nós a teimosia de querer
sobreviver.
Salve, Yansã!