Sublime Olhar da Morte

Andando, me olhou

Com olhos de atenção

Um olhar de mansidão

Misturado ao temor

Serena, surpreendeu

Olhar preso ao meu

Não temia o fim

Não temia a mim

Não temia a ninguém

Com uma linha imaginaria

Puxava todas as almas

Direto ao seu desdém

Encarou-me séria e atraente

Mel, veneno de serpente

Um imã atrativo sem paixão

Sem gosto, sem devoção

Um Gelo

O apelo

Uma dor

O horror

Sorriso desvairado

De sabor adocicado

Sem céus, sem infernos

Apenas descanso eterno