Poema Subterrâneo

Poema Subterrâneo

Alma presa

E submissa

A grilhões

De antanho

Nudez da ignorância

Paixão sem amor

Amor sem paixão

O verso é pouco para falar

Desse universo

Seara vasta e dúbia

Se tantas batalhas

Perdidas

Como vencer a guerra?

E as guerras internas?

E a vida?

Esta longa e interminável

Estrada

Ora linear, ora sinuosa

Surpresas e imprevistos

Na caminhada

Rumo ao infinito

Onde o tudo

É o nada...

maria do socorro cardoso xavier
Enviado por maria do socorro cardoso xavier em 24/07/2006
Código do texto: T200859