CRIAÇÃO DIVINA
do pó o ínfimo grão
sílica
areia
-parte do chão!
óh DEUS,amor desmedido
do barro
do chão
-tiraste o desvalido!
deste então uma forma
imagem
corpo
-quão belo se torna !
e do nada sobe o tal
prepotente
descontente
-comete um grande mal !
mal que é mal não prospera
seca
afunda
-só não reconsidera !
castigo tem,e com sobras
para homem
mulher
-com todas suas más obras !
ventre no chão,a serpente
prova o pó
sem dó
-hoje e eternamente !
e desde então jurada
sem luz,
na cruz
-seria enfim pisada !
quero o jardim relembrar
doce
perfeito
-quisera poder lá voltar !
À relembrar o sexto dia
acordei
me olhei
-percebi que existia !
doçuras mil À me cercar
milhares
milhões
-de fugir ao olhar !
cantos em todos os cantos
puros
belos
-de causarem espanto !
então a mim mesmo cobro
por fé
gratidão
-À teus pés me dobro !
áh ,SENHOR da criação
ouví
aqui
-eis a minha confissão ;
sou do pó a obra prima
vida
saber
-verso em doce rima !
não me fez ,disse:façamos !
por esta
e outras
-somos, e aqui estamos !
longe do primeiro jardim
das flores e do mel
em busca de outro melhor
que nos espera no céu !!!
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