Santa Maria

Quando nuvens brancas, na sua mente de repente...

Vindas no nada, passarem iguais raízes do infinito,

E na alvorada de um rito sagrado, pulsarem mais forte, fertilizando a vida, dando-lhe sensações de batalha vencida, sem erguer a espada...apenas com pétalas espalhadas pela desconhecida estrada...

Então, sentirás no coração, o odor da cor e o transpirar de rosas brancas, despertando ilusões perdidas...

Ao longe, no jardim, terás a resposta entremeada por cantigas, outras vidas ancoradas em tua vida...

Saberás, então , na brisa suave da intuição, da quimérica presença angélica.

Adormecido, à espera do raiar do dia,

Darás Graças ao perceber o Bater do Coração Eterno, Na compaixão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Doce Manto, no colo materno

no descortinar da Madona, no ventre entre as Luzes e o Universo.

No Verbo, no Verso, na Altíssima Poesia

Santa Maria, rogai agora por nós, no Clamor, no romper do Amor, na Prece Singela, ao passar repentino das Nuvens em candura pelo Céu

E na abertura do Véu, ao silenciar da Nossa Voz, aparentemente na Súbita Morte

Que o Corte seja o início da nova trajetória

Glória Mãe, a tua Presença Redentora, na dobra do vento,

Imensa Rosa Branca, Rosa Cruzes do Novo Tempo, de Angélicus Cantares, nos Cristalinos Altares de Calicromáticas Luzes, afastai-nos de todos os males.

Santa Maria, Ave Maria, venitis adoramus

Adoramus Mater Universalis...

Anderson FRança