Uma vez . . .
Lembrava uma incerta vez
há muito tempo ...
Quando vigorava o desprezo
Não se mediam belas horas
Ela vivia intensamente
Ausente o intrometido talvez
Tudo era muito mais lento
E o censor estava preso
Em suas massificadas gaiolas
Vivendo nua e mansamente
No vasto projeto que fez
Flertava com a face do vento
Ergueu uma fortaleza em toras
Imune ao ataque do ciumento
Que (soberbo) esperava sua vez ...