Um caso de Poesia.

Não há nada a fazer não!
Quando a poesia, habita dentro do nosso coração.
E no solo da fantasia, se gera a sua magnificência.
Que não prevê grandeza nem ostentação.
É uma segunda pele
Sobre a qual não se podem prognosticar padrões.
Não há nada a fazer não!
Há apenas o que a gente sente, nessa sensibilidade do aprazimento.
É a voluptuosidade da ventura, sem haver bem ou mal.
(Como quando do meu dialogo com a palmeira que ficou lá no quintal).
É o objecto e o juízo que vem do ser.
É a oposição do mito ao conhecimento.
A interpelação que alcança a solução.
Poesia vem da inspiração, engenho e arte, subtileza.
(Quando apanhei a boneca na lixeira e fiz dela a preferida .
Chorava abandonada quando eu por ela passei distraída.)
Em que o encanto é perscrutado na essência.
Assimila encadeamentos metafísicos
na sua imaterialidade, transcende ao mundo fáctico
nas crenças sem objecções.
(De que o pai natal é real e que vive lá nas terras do gelo
 e oferece, a todos os meninos, brinquedos.)
Identificando-se neste contexto assenta aqui a razão do seu ser
É dor é sentimento é alegria é fantasia
E mistério e vida e emoção
Múltipla visão do olhar do observador.
É o amor no seu axioma
Verdade com inteireza.
Razão sem se ter que dar explicação.
Mentira?Não! Poeta não mente.
Apenas personaliza nessa idealidade a sua emoção
Não há nada a fazer não! É um caso de inspiração.
De tta
16~12~09


Mote Um caso de poesia

Enviado por: Karinna
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 16/12/2009
Código do texto: T1981219
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