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SANGUE E MULHER
Teu cetim vermelho desliza
Nos meus dedos fortes de
Um homem inseguro;
Insegurança da cor do sangue
Que te veste o corpo nú!
Despido da vergonha de
Se sentir vergonha,
À segurança de minha
Insegurança.
É quando os chifres de um
Barbatão chamado vida,
Dilacera-me a carne
De meu coração;
Como se teu cetim vermelho
Fosse a única coisa
A me cobrir o peito
Lavado de sangue
Que escorre de
Teus olhos de
Mulher!