Concreto e abstrato.
Concreto e abstrato.
Autor: Daniel Fiúza.
13/07/2005
Minha vida é corpo
Meu corpo é espaço
Meu espaço é tempo
Meu tempo eu disfarço.
A vida que traço
No espaço do tempo
Da régua e compasso
Meu corpo é isento.
Do tempo que esgarço
Meu corpo cinzento
A régua é lamento
Compasso do crasso.
No espaço que nasço
Esse corpo atento
Na trégua da régua
Tem vida e alimento.
O compasso que faço
A trégua que trago
No meu dia vago
Meu sonho é tormento.