Hino de Agradecimento e Louvor a Deus
Eu, perante Ti Senhor de toda criação,
Eu te abandonei quando minhas angústias e meus sonhos foram trucidados;
Eu Senhor, tua ovelha rebelde te deu as costas ao analisar o mundo
e só testemunhar maldades, crimes, guerras, iniqüidades, e perguntei:
"Por que esse Deus tão Onipotente não acaba de uma vez logo com o mal?"
Então eu vi que os erros e a maldades não estavam em Ti,
Estavam o tempo todo em mim,
E em toda a humanidade,
E se o mundo está procurando os verdadeiros responsáveis
pelo caos e sofrimentos que há no mundo,
basta cada qual se confrontar diante de um espelho.
Tu és amor, bondade, e tua sabedoria é infinita.
Como nossas mentes ainda tão arcaicas e dúbias
podem entender a complexidade de teu Ser, ó Deus meu...
Teus pensamentos e tudo em Ti estão a bilhões de anos-luz de nós,
Pois Tu não és o produto de nosso medo e de nossas dúvidas,
Tu, ó meu Deus, és muito mais real do que todos nós,
E tua Graça, que se expande, quando se entra em comunhão contigo
Arrebata e eleva todos os nossos sentidos, emoções e nossos pensamentos,
E eu me sinto compelido a amar espontaneamente o meu próximo como ele o é,
Ajudando-o a crescer e a evoluir também eu cresço e evoluo junto com ele,
Pois eu sinto o Teu amor a transbordar dentro de minha alma tão errônea,
E concluo o quão grandioso e sábio Tu és.
E eu Te vejo nos sorrisos das crianças,
Eu Te sinto quando observo a imensidão do céu e de todos os seus mistérios,
E me calo perante a Tua incomensurável inteligência e amor,
que foram deturpados pela maioria da humanidade,
a qual te caracterizou e te rotulou conforme suas débeis idiossincrasias.
Tu és muito mais do que podemos supor, imaginar, conjecturar, e teorizar;
Tu és a Beleza do universo,
Tu, meu Deus, é a fonte de minha alegria e força.
E como Bom Pastor que sempre foste,
Tu foste ao mais longínquo abismo onde eu estava aprisionado,
E me resgataste com a Tua benigna mão,
E celebraste com cânticos e alegria a tua ovelha antes desgarrada,
mas agora salva e feliz entre teus braços paternos.
Agora eu brado com júbilo:
"Aba Pai! Tu és Único e Maravilhoso."
Dedico este poema a Deus, que nunca desistiu de mim, mesmo quando em um perído de minha eu havia o negado e o abandonado.