LENÇÓIS DE LINHO...
Teu corpo largado em meus braços...
Inspira-me a compor poemas com desvios...
Transformando-se em milhões de estilhaços de letras... Estás que aguçam meu cio...
Entre toques e amassos...
As letras fluem...
Escrevo com meu corpo em arrepio...
As palavras são as misturas de pensamentos...
E de meu corpo em desatino...
Meus desejos devassos...
Fez-me compor este poema de amor...
Paixão e sexo...
Estou totalmente em desvario...
São as delícias que absorvo de seu doce regaço...
Está que agem sobre meu ser...
Como um estopim...
Instigam-me a lançar letras ao papel...
Traço letras sem sentido...
Copiadas de teu corpo esguio...
Letras delicadas...
Mas a maioria ousada...
Retiradas de meu cio...
Enquanto aperto teu corpo querido...
Minha mente em êxtase...
Faz com que escreva...
Totalmente em desatino...
Ansiando o momento de teu gozo pleno...
Para finalizar este poema...
Lagarteando em teus braços...
E saboreando o prazer de nosso amor...
Em nossos lençóis de linho...
(Ocram 28/05/06)