NO MÁRMORE PÁLIDO
Uma luz, no horizonte, apareceu
tocando a mente e os olhos de quem a via.
A energia passou pela cabeça e desceu
procurando e percorrendo todas as veias.
O corpo ficou imóvel
e o olhar contemplativo, se fechou.
No silêncio do espírito simples e nobre
o Ser se iluminou.
No mármore pálido da carcaça do Tempo
um fio de energia luminoso
desceu do trono, quieto.
O Ser retornara pleno e amoroso.