Libertina natureza

 Nessa autonomia da essência
que não pede consenso
Livres são ,águas que dominam
fogaréus encrespados;
Mares, que se alteiam
abatem mitos e crenças.
Espontâneas, se assenhoram
Avassalam imperantes
as pedras polidas de ruínas;
Alcantilados fraguedos.
Fazem poesia na natureza,
assoberbadas, de amor sem prudência.
Rasgam passados, páginas de história.
Lavam as sombras das noites de medos.
 Clareiam impressões indecifráveis.
Matam a sede dos flagelos,
errados conclaves do tempo.
Cimentam, de musgo e flores campestres.
Limpam os delitos aos desapiedados.
Livres, não se apresam de comensuração,
antes tomam todos os trilhos.
Nada escapa ao seu poder afrontador.
 Céus,mágicas florestações,
cobrem de côr e beleza a terra.
Muda rumos e objectivos.
Desenha novos atavios.
Libertina, inconsequente, toma para si,
o que de seu já o era por essência.
Força aterradora, que ao homem doma.
de tta
22~11~09


Mote Liberdade da natureza de um texto de Albert Camus
Proposta de

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Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 22/11/2009
Reeditado em 23/11/2009
Código do texto: T1937313
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