DESCOBERTA
Não espero nada de ninguém,
Nem de mim mesmo!
Sempre fui assim
Um semeador do amor
Livre e sem compromisso
Deve ser por isso, que vivo a esmo,
Feito um náufrago numa ilha do mundo
Ou um navegante dos mares e dos ares
Sem pouso certo... Declamando pelos bares
Com a alma irradiando PAZ!
Buscando sempre algo mais além.
Como puder e vier e que me convém
Sem dogmas ou preconceitos
Descobri que eu me basto
E como faço disso o meu canto e pranto
Embora eu reze pra que ela me conforte
E saiba que estou na soleira da porta aberta
Com luz pelas frestas das janelas
Precisando de um simples aconchego,
Que você fique comigo
Num carinho doce e amigo.
Descobri, nessa minha busca, ainda,
que a vida é a coisa mais linda!
Quando ela é vivida e dividida
Nas lágrimas, risos, chegadas e despedidas.
Dueto: JL Semeador e Hildebrando Menezes