Em vasos de ferro
Vou escrevendo prosas.
Enraizadas em vento
Pelas transparências
De um amor sincero.
Rosas morenas, esbeltas.
Entorpecidas
Nas belezas de mulheres
Celtas, e sábias...
No vaso do amor
Insiro rosas cálidas,
De um carmim cheiroso.
Que crescerão amorosas
E com esmero,
Alem do imaginário
E formoso éter.
Rosas de um ferro celestial...
Forjadas e entalhadas
No mesmo bronze
De que é feita a tua paixão
Incomensurável e ardente.