(imagem Google)


Do Que Realmente Somos


Ao silêncio da noite é que temos a oportunidade de ficarmos cara a cara com nós mesmos, silêncio revelador de incertezas, divagações e de qualquer desassossego,

Silêncio escrachador de nossa real face, sem nuances de hipocrisias ou quaisquer inverídicas dissimulações;

Permanecemos ali, inertes, ao prazeroso saborear tão somente do que realmente e cruamente somos, e não naquelas tantas e tantas coisas, que acreditamos fielmente ao acordar para um novo dia sermos.

O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 13/11/2009
Reeditado em 12/02/2011
Código do texto: T1920765
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