Pedras no caminho...
A morte olhou-me nos olhos
Beijou-me, de leve, a face
Acariciou meus cabelos...
Tinha cheiro de óleo diesel
E caminhava velozmente...
Não havia curvas
Quando a encontrei:
Eram todas de planície
As flores que beiravam os caminhos.
De perto pude sentir a sua imundície...
Sei que exalava , por todos os lados,
Fumaça de veneno,
E de seus chifres
Escorria o rubro das tintas do entardecer...
Brilhavam as estrelas
Quando parei para provar
O mel da estrada...
E depois,
Em silêncio
Continuei o meu medo
E o meu desencanto...
Ipuã (SP), 05 de novembro de 2009.
Benevides Garcia Barbosa Júnior
A morte olhou-me nos olhos
Beijou-me, de leve, a face
Acariciou meus cabelos...
Tinha cheiro de óleo diesel
E caminhava velozmente...
Não havia curvas
Quando a encontrei:
Eram todas de planície
As flores que beiravam os caminhos.
De perto pude sentir a sua imundície...
Sei que exalava , por todos os lados,
Fumaça de veneno,
E de seus chifres
Escorria o rubro das tintas do entardecer...
Brilhavam as estrelas
Quando parei para provar
O mel da estrada...
E depois,
Em silêncio
Continuei o meu medo
E o meu desencanto...
Ipuã (SP), 05 de novembro de 2009.
Benevides Garcia Barbosa Júnior