Paradoxo da Magia.


E viveram felizes...quase surdos,
curtindo do dia os minutos...
Prazer sereno, solene,
quase absurdo
de alegria e dor,
entoando dos poetas,
melodias que esquisitas,
temperadas vinham
de melancolia.

Taciturnos dias,
limiar da fantasia,
equilibristas de si,
se punham cinzas, colorindo
de amarelos desbotados,
desatinada magia,
que só se salvava
de verdade
e poesia...

Gaiô.