Até onde posso sonhar
Enquanto vida tiver
E a mão de Deus o permitir
Enquanto a esperança vibrar
E pulsar em agitação
E a fé seja minha convicção
Enquanto o luz me aquecer
E meu coração amimar
Enquanto a chuva eu sentir
E nessa sensibilidade me ornar
Enquanto o mar me seduzir
E nas areias embrulhadas
de segredos enfeitiçados
minhas marcas eu deixar
Até na distancia se perderem
E novas vagas as esvaecerem
Enquanto o céu for azul
Pintado por anjos de Deus
e os livros abertos lerem
sagrados mensageiros
da palavra e da verdade
Enquanto o que me demarca
me unir e aproximar
e abrigos eu encontrar
olhos amigos eu puder ver
Enquanto a madrugada me acordar
E meu pensamento se atear
Pelas querenças do meu alvorecer
E a noitinha ao deitar
Branda seja a minha amargura
E na almofada olvidar
Juízos imponderados
Baixar a lágrima da indiferença
E no meu leito sentir o adejar
Refúgio dos meus lamentos
na almofada querida posar
minha cabeça cansada
que tem um coração bordado
com miosótis rodeando
E meu coração ouvir
Desgovernado no seu bater
e minha alma silenciar
Temente ao se assombrar
até lá hei-de sonhar
e desejos consumar e a felicidade pedir
enquanto o sangue crepitar
neste coração ardente
serei ser vivente
não há limites a alcançar~
numa alma e corpo ardente
nunca deixarei de sonhar
até onde puder ser
e o pássaro azul ouvirei entoar
Cânticos de terra e de mar
neste meu ser que quer ser.
De tta
31~10~09
Enquanto vida tiver
E a mão de Deus o permitir
Enquanto a esperança vibrar
E pulsar em agitação
E a fé seja minha convicção
Enquanto o luz me aquecer
E meu coração amimar
Enquanto a chuva eu sentir
E nessa sensibilidade me ornar
Enquanto o mar me seduzir
E nas areias embrulhadas
de segredos enfeitiçados
minhas marcas eu deixar
Até na distancia se perderem
E novas vagas as esvaecerem
Enquanto o céu for azul
Pintado por anjos de Deus
e os livros abertos lerem
sagrados mensageiros
da palavra e da verdade
Enquanto o que me demarca
me unir e aproximar
e abrigos eu encontrar
olhos amigos eu puder ver
Enquanto a madrugada me acordar
E meu pensamento se atear
Pelas querenças do meu alvorecer
E a noitinha ao deitar
Branda seja a minha amargura
E na almofada olvidar
Juízos imponderados
Baixar a lágrima da indiferença
E no meu leito sentir o adejar
Refúgio dos meus lamentos
na almofada querida posar
minha cabeça cansada
que tem um coração bordado
com miosótis rodeando
E meu coração ouvir
Desgovernado no seu bater
e minha alma silenciar
Temente ao se assombrar
até lá hei-de sonhar
e desejos consumar e a felicidade pedir
enquanto o sangue crepitar
neste coração ardente
serei ser vivente
não há limites a alcançar~
numa alma e corpo ardente
nunca deixarei de sonhar
até onde puder ser
e o pássaro azul ouvirei entoar
Cânticos de terra e de mar
neste meu ser que quer ser.
De tta
31~10~09