MUNDO CÃO
Era um homem,
e era um cão;
O homem tão maltrapilho,
sarnento e faminto, o cão.
Os dois ali tão carentes,
talvez da vida descontentes.
Debaixo daquele viaduto
onde tantos carros passavam,
pessoas tão indiferentes.
Repousavam no fim da tarde
aquele homem e seu cão,
dois seres, dois indigentes.
Tendo o cão por companhia,
descansava aquele pobre homem
do que foi apenas mais um dia.
Era um cão
e era um homem,
a espera do juízo final;
Um era força do outro,
um completando o outro
ante o descaso social.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Era um homem,
e era um cão;
O homem tão maltrapilho,
sarnento e faminto, o cão.
Os dois ali tão carentes,
talvez da vida descontentes.
Debaixo daquele viaduto
onde tantos carros passavam,
pessoas tão indiferentes.
Repousavam no fim da tarde
aquele homem e seu cão,
dois seres, dois indigentes.
Tendo o cão por companhia,
descansava aquele pobre homem
do que foi apenas mais um dia.
Era um cão
e era um homem,
a espera do juízo final;
Um era força do outro,
um completando o outro
ante o descaso social.
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