Castelos

Mistérios que repousam, adormecem e alvorecem em Monastérios, na alma petrificada de sombrios Castelos.

Momentos guardados e depois perdidos. E outra vez depositados em olhares de eremitas paredes.

Antigos Cantares de escadarias lunares, que parecem refastelos e escondem todos os Elos.

Descrever o que se sente neste momento perante Castelos???

É como partir de repente. Alinhar a mente, regressar no tempo e novamente ir em frente.

Vento que apaga castiçais.

Te adormece, te intriga e te mexe.

Mas, a verdadeira Chama não se apaga. A adaga com cristais arde e queima sensações...

Tu apenas lembras, sem saber, dos antigos mestres!!!

Não há dor ao caminhar pela tétrica masmorra.

Lugares soturnos que não são umbrais

Estais prestes a restabelecer momentos imaginários em rituais templários.

Nada mais te assusta, nem lúgubres salas tampouco quadros empoeirados esquecidos em brasões.

O Vento que apaga castiçais. Te adormece, te intriga e te mexe.

Mas, a verdadeira Chama não se apaga é única é a mesma Prece. E a adaga com cristais não fere mais:

Apenas arde infinita na pira... e traz de volta todas as suas guardadas sensações!!!

Anderson França