DESCONHECIDO
Oh! Vida surpreendente!
Até um amor invisível
Um dia trouxe-me de presente
Inusitado! Será possível?
Era uma loucura inadmissível
Um desconhecido insistente!
Não tinha forma, nem era palpável!
Tinha voz perfeitamente audível
Perguntava-lhe frequentemente
De onde vinha, e de qual nível
-dizia-me apenas, te amarei eternamente!
Não temas... não me vês,mas; sou estável
Sentia medo daquela visão tão presente!
Era uma persecução incomensurável!
Conflitava-me com meu inconsciente
Que me dizia ser um amor inaceitável
Eu viajava naquele amor impossível
Apesar de me sentir impotente
Foi uma viagem inatingível
Vivi o “desconhecido” assim , eloqüente!
Diná Fernandes