Além do Ser
Toda dor é sinal
de necessária renúncia de si,
é aprendizado.
Renunciar-se, porém,
não é legar-se indigência,
mas conter-se.
É dominar os instintos de posse
em benefício das virtudes.
É na busca das virtudes
que encontramos
o portal para a alma.
E são os olhos da alma
que conseguem
sentir a presença divina.
E é nesse espreitar de liberdade
que reconhecemos o cativeiro.
Escravos do corpo, deveremos
tê-lo por templo terreno do espírito.
Devemos conter os instintos destrutivos,
a tentação à falsa libertação.
O encontro com o divino
só ocorre quando estamos maduros.
É momento de profunda solidão,
onde ao abandonar-se,
encontra-se.
É instante onde o silêncio
enche-se de palavras
de intensos significados.
São letras vivas,
é ordenamento de tudo
em meio a suposto caos.
É surgimento de direção
quando tudo parecia
efetivamente perdido.
É limiar onde
encontram-se corpo e alma,
é limitação e ilimitado.
É confronto entre
a efemeridade e a eternidade,
é dor e prazer.
É confiança inexplicável,
é presença
que conforta sem questionar.
E de repente a sensação
de grande débito,
de culpa e gratidão.
E uma vontade
de dizer: obrigado!
Toda dor é sinal
de necessária renúncia de si,
é aprendizado.
Renunciar-se, porém,
não é legar-se indigência,
mas conter-se.
É dominar os instintos de posse
em benefício das virtudes.
É na busca das virtudes
que encontramos
o portal para a alma.
E são os olhos da alma
que conseguem
sentir a presença divina.
E é nesse espreitar de liberdade
que reconhecemos o cativeiro.
Escravos do corpo, deveremos
tê-lo por templo terreno do espírito.
Devemos conter os instintos destrutivos,
a tentação à falsa libertação.
O encontro com o divino
só ocorre quando estamos maduros.
É momento de profunda solidão,
onde ao abandonar-se,
encontra-se.
É instante onde o silêncio
enche-se de palavras
de intensos significados.
São letras vivas,
é ordenamento de tudo
em meio a suposto caos.
É surgimento de direção
quando tudo parecia
efetivamente perdido.
É limiar onde
encontram-se corpo e alma,
é limitação e ilimitado.
É confronto entre
a efemeridade e a eternidade,
é dor e prazer.
É confiança inexplicável,
é presença
que conforta sem questionar.
E de repente a sensação
de grande débito,
de culpa e gratidão.
E uma vontade
de dizer: obrigado!