Asas, pétalas dos Anjos!!!
Asas, pétalas dos Anjos!!!
Asas, pétalas dos Anjos!!!
Que asas são essas que sinto a vida inteira ruflar,
São de anjos, de crisálidas ou de fadas, saudando a vinda de hostes de arcanjos!!!
É um doce mistério primaveril, Ministério celestial, salvando roseiras do castigo vil.
Fim de inverno, e um jardineiro fraterno rega minha alma, sentindo frio.
Eu menino vou na contramão, com a sensação de estar outra vez sozinho.
E a Rosa Azul, nasce no ninho do Sul, à beira do Mar Morto: protegida e ungida pelo tempo.
Velas a içar na nau do gigantesco espinho... grita UM TOLO MARUJO EM MEIO AO derradeiro navio em Suez!!
Rosa do Vento, que traz neste momento brisa solene...
E o que era perene é a própria vida...
Solta e esquecida, perquerida na pradaria de um lírico Saara.
Clara ilusão, que a poesia fez questão de converter em último verso.
Mas, que contra-senso, se o censo do Universo ninguém ainda FEZ.
Nos logarítimos dos ritmos: se fenece um corpo, uma estrela por certo repentinamente nasce....
Se escurece, na contrapartida, no caminho inverso do próprio Parto ou mesmo da vida, por perto, bem por perto, vem o brilho Farto!!
Na verdade, queria saber, onde começa e finda o Ser.
E Que asas são essas, que sinto a vida inteira ruflar,
São de anjos, de crisálidas ou de fadas, saudando a vinda de hostes de arcanjos???
O vento derruba as pétalas, as fadas costuram as esquálidas roseiras que morrem e partem...
E aí, um bem-ti-vi canta e imanta e AS ASAS DOS ANJOS, DOS ARCANJOS SIMPLESMENTE BATEM E BATEM...
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Anderson França