Tão Sutil...
Tão sutil...
Tão sutil...
Que custava a crer
que pudesse ofender,
machucar, derrubar...
Palavras que sentem,
ouvidos que mentem,
olhares se desentendem...
Tudo tão estranho...
no mistério de se ser
cada qual no seu tamanho,
em resolver...
no seu sutil perceber.
Tão sutil...
Se instalava um clima de nuvens submersas,
sombreando, se acercando devagar...
e quando via, ânima caíra,
o calor esfriava, desanimado,
desaquecendo o peito, de cordas desafinado
da última felicidade vivida.
O inteiro alquebrado.
Queria entender este olhar,
que cede, sucumbe ao peso da luz,
Esmorece, empobrece o coração,
se entrega e retrai de contida energia...
Não acontece...não se exerce...se esvai...
toda a magia...
Infeliz sutileza...
agoniza...
depressão...
Gaiô