Sinfonia dos Astros
A música arrebata-me a alma,
Percorro distâncias imensuráveis...
Confabulo intimamente com as estrelas
E escuto acordes estonteantes de uma melodia suave.
Vislumbro encantador painel fotográfico
Onde se assentam veredas que nos levam ao torpor...
São caminhos indeléveis e mágicos
Onde harpas celestiais executam serenatas de amor.
Embriagado por sintomas etéreos
Decifro a configuração secreta dos devaneios...
Pego carona nas caudas das estrelas cadentes
Que são cintilações acrobáticas que eu mesmo manuseio.
Na imensidão infinita do cosmos
Bailo freneticamente com todos os astros...
Uma valsa inefável me acaricia os tímpanos
E ébrio permaneço nestes instantes castos.
Sensibilizado e aguçado pelas sensações do universo,
Analogamente compreendo do que a música é capaz...
São suas sinfonias e seus acordes em tons de confidência
Que massageiam o ego com antídotos naturais !