Poesia dos Quatro Quadrantes

Uma poesia para

os momentos

finais

do expediente

quando meu

lápis morde

raivosamente

o papel

e os minutos

não passam

grudam-se

ao mostrador.

Além são

mil-horas

de trabalho

os pastos

verdes

as chaminés

escuras

que evocam

inglaterras

outras

velhos tempos

jamais

esquecidos.

Mais além

a brisa do sul

convidando

para o mar

o sol

as praias

cristalinas

e todos

os prazeres

e desfrutes

jamais

sempre

negados...

(29-05-85)