AUTOPLAGIA*
No meio da noite acordo
Com uma voz a sussurrar:
- Acorda porque é hora
Levanta e vai versejar...
De quem é essa voz
Que me ordena,
Mas calma e serena
No meio da noite, sem ser um açoite?...
A quem devo o que escrevo...
Meus versos são realmente meus?
Ou já foram teus?
Tudo isso, se for, eu não nego.
Há outra vida dentro de mim?
Ou serei eu a minha sorte
A viver com minha própria morte?
(* Autoplagia - Possivelmente um neologismo. Capacidade que o indivíduo tem de copiar a si próprio.)
Vinhedo, 13 de setembro de 2009.
No meio da noite acordo
Com uma voz a sussurrar:
- Acorda porque é hora
Levanta e vai versejar...
De quem é essa voz
Que me ordena,
Mas calma e serena
No meio da noite, sem ser um açoite?...
A quem devo o que escrevo...
Meus versos são realmente meus?
Ou já foram teus?
Tudo isso, se for, eu não nego.
Há outra vida dentro de mim?
Ou serei eu a minha sorte
A viver com minha própria morte?
(* Autoplagia - Possivelmente um neologismo. Capacidade que o indivíduo tem de copiar a si próprio.)
Vinhedo, 13 de setembro de 2009.