Noite enluarada.
Noite enluarada.
Acordado...
Na penumbra do quarto,
noturna travessia deserta
do sonho aturdido desperta.
Silente clarão irrompe em mágico fulgor,
lua cheia no corredor.
Doce visita na noite
se esconde acesa,
ao lado bela estrela.
Refletida alma, ânsia eterna,
roça o mistério que há pouco deixara,
cálida...solitária...
como eu na madrugada...
E nós três, simbióticas,
enlevadas em suspiros de devires,
juntas em arco-íris, sentires...
refletindo longínquos ecos eternos,
doce e terna aparição...
Se tocam...sombra e luz,
se reconhecem...
Revelação...
Gaiô.