Orgulho e Humildade
E não querendo alimentar
o funesto orgulho,
ainda assim sente desprezo.
A velha arrogância
insiste em fazer-se viva,
mesmo quando
já deveria estar morta.
Estranha composição psíquica,
um profundo amor
que embate-se com igual ódio.
Sem vontade para odiar,
sabendo infantil o niilismo,
vaga como alma penada.
O coração do vulcão extinto
insiste em pulsar,
não reconhece a própria morte.
A garganta silenciada
não aceita o desânimo da voz,
quer trovejar em gritos,
quer cuspir sobre a lembrança
dos sofrimentos retificadores.
Que importa
ter sido um lutador vencido?
A luta em si alimenta-se.
A maldição da luta
que não abandona
os nascidos na forja da guerra.
Que fazer com a geração
dos pudicos pecadores,
dos milicianos vencidos?
A velha corja de rejeitados
caminha perdida
pela terra do degredo.
São soldados sem rumo,
são guerreiros sem guerra,
pois que a consciência
eleva os ideais.
E construir está
muito acima do destruir.
A força está na bondade
e não no ódio.
E não querendo alimentar
o funesto orgulho,
ainda assim sente desprezo.
A velha arrogância
insiste em fazer-se viva,
mesmo quando
já deveria estar morta.
Estranha composição psíquica,
um profundo amor
que embate-se com igual ódio.
Sem vontade para odiar,
sabendo infantil o niilismo,
vaga como alma penada.
O coração do vulcão extinto
insiste em pulsar,
não reconhece a própria morte.
A garganta silenciada
não aceita o desânimo da voz,
quer trovejar em gritos,
quer cuspir sobre a lembrança
dos sofrimentos retificadores.
Que importa
ter sido um lutador vencido?
A luta em si alimenta-se.
A maldição da luta
que não abandona
os nascidos na forja da guerra.
Que fazer com a geração
dos pudicos pecadores,
dos milicianos vencidos?
A velha corja de rejeitados
caminha perdida
pela terra do degredo.
São soldados sem rumo,
são guerreiros sem guerra,
pois que a consciência
eleva os ideais.
E construir está
muito acima do destruir.
A força está na bondade
e não no ódio.